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ALDEMARIO Senador 500

NOTÍCIAS DA CAMPANHA

ALDEMARIO AGRADECE OS VOTOS RECEBIDOS
08.10.2014

Dever cumprido

Fiz uma campanha espartana. Arrecadei cerca de trinta mil reais em contribuições somente de pessoas físicas. Não comprei um voto sequer. Não contratei cabos eleitorais. Não sujei a cidade com cavaletes, faixas ou cartazes. Não fiz carreatas. Não utilizei carros de som.

Fiz uma campanha programática e profundamente crítica das enormes mazelas socioeconômicas existentes no DF e no Brasil. Utilizei intensamente mecanismos de debate e diálogo direto com o cidadão-eleitor (site, correio eletrônico, canal de vídeos e facebook). Participei de todos os debates, sabatinas e entrevistas possíveis.

Foi uma experiência rica. Aprendi um bocado. Cresci muito como pessoa, não só na dimensão política. Agradeço, de coração, a todos e a cada um daqueles que somaram 20.697 votos na proposta da candidatura.

Compromisso assumido

Vários amigos e eleitores, em mensagens por diversos meios, questionam (como incentivo) sobre a manutenção do meu nome na próxima disputa eleitoral no Distrito Federal.

É cedo, muito cedo, para qualquer definição nesse sentido. Temos longos quatro anos pela frente. Ademais, esse tipo de decisão envolve disposição pessoal, apoio da família e dos amigos, receptividade dos eleitores/apoiadores e avaliação positivo no âmbito do partido. São muitas as variáveis.

Uma coisa é certa, no entanto. Dentro ou fora do PSOL/DF, como candidato ou não, assumo o compromisso de manter erguidas e vibrantes todas as bandeiras que nortearam a minha campanha eleitoral para o Senado em 2014.

Brasília precisa de Justiça. Justiça social para os trabalhadores. Justiça fiscal para os contribuintes (com menor capacidade contributiva). Justiça com direitos dignos (educação, saúde, transporte, esporte, cultura e lazer) para a juventude. Justiça com uma reforma político-eleitoral popular e democrática para os eleitores. Justiça com a sociedade sem preconceitos e discriminações para a comunidade LGBT, negros e mulheres.

ALDEMARIO PARTICIPA DE UMA MARATONA DE EVENTOS NA “RETA FINAL” DA CAMPANHA
01.10.2014

O candidato ao Senado pelo PSOL/DF, Aldemario Araujo, participa de uma maratona de eventos na última semana de campanha eleitoral, a chamada “reta final”.

Confira as atividades:

Dia 29 de setembro: reunião com candidatos do PSOL/DF para tratar da “reta final”

Dia 30 de setembro: visita ao SINDIRECEITA

Dia 30 de setembro: entrevista para a rádio BandNews

Dia 30 de setembro: entrevista para a TVN Brasil

Dia 30 de setembro: reunião com o DF EM MOVIMENTO

Dia 1 de outubro: ato do Dia Nacional de Paralisação da Advocacia Pública Federal

Dia 2 de outubro: debate na TV Gênesis

VISITA AO SINDIRECEITA

“A presidenta do Sindireceita Sílvia de Alencar e o diretor de Comunicação Breno Rocha se reuniram na manhã desta terça-feira, dia 30 de setembro, na sede do Sindicato, com o candidato ao senado pelo PSOL no Distrito Federal Aldemario Araujo Castro. Na oportunidade, os presentes discutiram temas de interesse dos Analistas-Tributários, debateram sobre o livro “Para um Outro Brasil (Popular e Democrático)” e falaram sobre política nacional.” (Veja a notícia no site do SINDIRECEITA).

SINDIRECEITA é o Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil. A visita foi a forma escolhida por Aldemario Araujo para reafirmar seus compromissos com a valorização dos servidores públicos, segmento que integra desde 1986.

http://sindireceita.org.br/blog/candidato-ao-senado-visita-sede-do-sindireceita/

ENTREVISTA PARA A RÁDIO BANDNEWS

A entrevista para a Rádio BandNews, às 10 horas do dia 30 de setembro, abordou os seguintes temas: desmilitarização da segurança pública, financiamento de campanhas eleitorais, pesquisas eleitorais e opinião acerca do candidato Reguffe (veja o texto REGUFFE: UM PRODUTO DE MARKETING POLÍTICO).

http://www.aldemario.adv.br/senador/reguffe.pdf

ENTREVISTA PARA A TVN BRASIL

Na entrevista para a TVN Brasil, uma Web TV ou TV pela internet, acessada no endereço www.tvnbrasil.com.br, foram tratados cinco assuntos: a) perfil/currículo; b) campanha eleitoral; c) premissas para o exercício do mandato; d) propostas programáticas e e) participação em debates.

http://www.tvnbrasil.com.br/

DF EM MOVIMENTO PROMOVE ENCONTRO COM CANDIDATOS AO SENADO

Na terça-feira (dia 30/10), às 19h, no CCB, o DF em movimento realizou encontro com os candidatos ao Senado.

Compareceram ao evento: Aldemario Araujo Castro (PSOL), Expedito Mendonça (PCO), Jamil Magari (PCB) e Robson (PSTU).

Cada candidato, em 20 minutos, se posicionou sobre 4 (quatro) temas sensíveis:

1. Desmilitarização da Polícia; 2. Manutenção da Maioridade Penal; 3. Marco das Comunicações; 4. Reforma Política.

Ausentes os seguintes candidatos: Reguffe (PDT), Magela (PT), Gim (PTB) e Sandra (PSDB).

DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO DA ADVOCACIA PÚBLICA FEDERAL

“Na manhã desta quarta-feira, 01, Advogados Públicos Federais realizaram, em frente ao edifício do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG na Esplanada dos Ministérios em Brasília, grande manifestação. O ato foi promovido pela UNAFE em parceria com as demais entidades representativas da Advocacia Pública Federal.

O objetivo da manifestação foi apresentar as demandas urgentes da Advocacia Pública Federal e seus membros. Os discursos dos dirigentes convergiram pela necessidade premente de fortalecer a Advocacia Pública Federal. Temas como carreira de apoio, honorários advocatícios, autonomia e isonomia com as funções essenciais à justiça pautaram o ato.” (Veja a notícia no site da UNAFE).

Aldemario Araujo, advogado público federal desde 1993, participou da manifestação que contou com mais de 300 integrantes.

http://unafe.org.br/index.php/dia-nacional-de-paralisacao-advogados-publicos-federais-fazem-manifestacao-em-brasilia/

UM ALDEMÁRIO FIRME E FIEL
24.09.2014

Aldemario O segundo convidado da série de entrevistas com os candidatos ao Senado Federal promovida pela TV Brasília e pelo Correio Braziliense foi o representante do Partido Socialismo e Liberdade (PSol), Aldemário. Diferentemente do estreante Gim Argello (PTB), que priorizou os ataques aos adversários na disputa, Aldemário usou a sabatina para reforçar as propostas de campanha. Mesmo diante de questionamentos polêmicos, como a desmilitarização da polícia e a legalização das drogas, o postulante manteve o discurso firme e fiel à posição do PSol nesses temas.

Logo no começo da entrevista, o candidato defendeu a forma do partido de levantar recursos para a campanha. Adepto do financiamento público, o PSol recrimina o apoio de grandes empresas e o uso de propagandas de rua, como os cavaletes. “Somos a favor das caminhadas e visitas domiciliares. Otimizamos o pouco tempo de tevê para mobilizar o maior número de pessoas possível. Temos o interesse de ganhar da forma correta, sem contrariar os nossos princípios”, afirmou.

Questionado sobre a intransigência da legenda na hora de compor alianças políticas, o socialista defendeu a posição. Segundo Aldemário, ter poucos representantes no parlamento não impede a atuação do partido durante o mandato. “O centro de gravidade da política não está no Congresso Nacional, no poder, está no povo. Acredito que o posicionamento do PSol está corretíssimo”, declarou. Sobre as pesquisas de intenção de voto, que mostram o concorrente com 1% de chance de vitória, Aldemário disse que é preciso esperar o resultado das urnas. Para ele, não é possível definir o vencedor antes disso. “A pesquisa que vale é a de 5 de outubro”, indicou.

Ainda sobre os levantamentos que avaliam as intenções do eleitorado brasiliense, Aldemário evitou falar sobre possíveis alianças no segundo turno na disputa do GDF, caso o companheiro de partido Toninho não esteja na disputa. Adiantou, porém, que as futuras combinações partidárias não agradam ao PSol. A proposta de desmilitarizar a polícia também ganhou destaque na entrevista de ontem. A ideia do partido é rever o conceito atual, em que as forças de segurança não são unificadas. “Há uma sentença na Corte Interamericana de Direitos Humanos que trata do serviço mais humanizado. Precisamos de uma polícia que saiba lidar com a população de baixa renda, jovem e negra”, explicou o candidato.

Entorpecentes na pauta

O flagrante de um candidato a distrital pela legenda portando entorpecentes, no mês passado, levantou o tema que é uma das bandeiras da sigla: a legalização das drogas. Marcelo Valente Nunes, 49 anos, estava no próprio veículo em via pública no Núcleo Bandeirante quando acabou abordado por policiais militares. Com ele, foram encontradas drogas e dinheiro. Apesar de ser considerado ilegal — o artigo 28 da Lei nº 11.343/2006 do Código Penal Brasileiro prevê que adquirir, guardar, transportar ou trazer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal é crime —, Aldemário defendeu o candidato, afirmou que o colega de partido estava com as drogas para uso pessoal e avaliou a questão como “de foro íntimo”. “Várias personalidades internacionais admitem que a guerra contra as drogas fracassou. Temos que adotar uma política em que seja possível a sociedade conviver com essas substâncias. Não podemos criminalizar o usuário”, disse.

Hoje, a candidata sabatinada será Sandra Quezado (PSDB). A série de reportagens será feita com os cinco principais concorrentes ao Senado. Magela (PT) e Reguffe (PDT) participam amanhã e sexta-feira, respectivamente. A ordem de entrevista foi definida por sorteio, e cada um tem oito minutos para responder às perguntas feitas pela equipe da TV Brasília e do Correio Braziliense.

A campanha eleitoral no Distrito Federal este ano custou mais de R$ 16 milhões e arrecadou R$ 15,3 milhões na disputa pelos cargos majoritários (governador e senador). Os valores fazem parte da 2ª parcial da declaração de receitas e despesas divulgadas no início do mês pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os oito concorrentes à vaga de senador, juntos, declararam à Justiça terem recebido menos de R$ 2 milhões. O candidato do PSol teve arrecadação tímida, de R$ 33,8 mil, e despesas de R$ 33,2 mil.

Promessas e espetadas

Financiamento de campanha

“Está corretíssima a nossa forma de arrecadar fundos. O que gosto de falar sobre essas restrições que o partido impõe é que temos interesse em ganhar a eleição, sim, mas do jeito correto. Não iremos nos envolver nem ter algum tipo de proximidade com pessoas que a sociedade rejeita, como os bancos e os especuladores imobiliários”.

Alianças

“Não fazemos coligações com segmentos que não defendam os mesmos interesses que a gente. O caso de nós rejeitarmos certas alianças e não termos muita representatividade no parlamento não quer dizer que estamos distante da população. O centro de gravidade da política está no povo, não no Congresso Nacional”.

Segundo turno

“O que vale são as urnas, não as pesquisas de intenção de votos. Tenho convicção de que o Toninho estará no segundo turno da disputa para governador. Mas, caso ele não continue na corrida e não apareça nenhuma combinação de candidatos que gostemos, veremos como agir, pois a questão não é quem é o menos pior. O arco de alianças que fazem parte demonstra muito do que são”.

Desmilitarização da polícia

“Essa bandeira não é exclusiva do PSol. Não sou eu que defendo, há uma sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos que diz que as forças de segurança devem priorizar os direitos humanos. Precisamos de uma polícia que saiba lidar com a população mais pobre, com o jovem negro que mora em áreas carentes. Nesse caso, os PMs seriam aproveitados numa força de polícia com perfil civil, próximo do cidadão”.

Legalização das drogas

“Personalidades do mundo todo admitem que a guerra contra as drogas fracassou e tem que terminar. É preciso adotar um modelo em que a sociedade consiga conviver com essas substâncias, sem criminalizar o usuário. Em relação ao nosso candidato a deputado distrital flagrado portando maconha, acredito que seja uma questão de foro íntimo, pois ele não cometeu crime algum. Tanto é que foi enquadrado como usuário, não como traficante, senão a polícia não o teria liberado”.

Casamento gay

“Sou a favor da família, de todas as combinações possíveis que formem uma família. Não podemos construir uma sociedade em cima do preconceito. Temos de valorizar a diversidade e sermos mais tolerantes”.

José Roberto Arruda

“A impugnação do ex-governador é uma clara demonstração de que a sociedade do Distrito Federal não convive e não tolera qualquer ato de improbidade”.

Fonte e fotos: Correio Braziliense

NOTA

AS ELEIÇÕES PARA O SENADO, AS PERGUNTAS DO CORREIO BRAZILIENSE/TV BRASÍLIA E A GRANDE IMPRENSA

Fui entrevistado, na última terça-feira (dia 23 de setembro), pelo Correio Braziliense/TV Brasília. Boa parte das perguntas formuladas (e do tempo da entrevista) trataram de temas “polêmicos” como a desmilitarização da polícia, legalização das drogas e casamento civil igualitário (denominado pelo jornal de “casamento gay”).

No dia seguinte, quarta-feira (dia 24 de setembro), o jornal Correio Braziliense, na primeira página, estampou: “o candidato das causas polêmicas”.

O episódio é bastante emblemático, na minha modesta visão/opinião. Ele (o episódio) confirma algumas convicções (construídas ao longo do tempo).

Em regra, a grande imprensa (local e nacional) atua em espaço profundamente afastado dos mais elementares padrões democráticos. A esmagadora concentração da mídia em pouquíssimos grupos econômicos e veículos de informação não concorre para a realização dos fundamentos do Estado Democrático de Direito: liberdade, diversidade e pluralidade. A “ditadura” das pautas é evidente, no sentido da definição de quem será visto, ouvido ou lido e do que será visto, ouvido ou lido.

Não foram feitas perguntas sobre a reforma política, reforma tributária, combate à corrupção, auditoria da dívida pública e tantos outros temas relevantes presentes na minha plataforma de atuação parlamentar. Perguntas, e respostas, sobre temas polêmicos, conduzidas pelos entrevistadores, renderam o “carimbo” de “candidato das causas polêmicas”. A candidatura não se resume a esses temas, embora trata deles com o devido cuidado e importância.

Ademais, o registro escrito das respostas, em vários casos, distorce ou altera o sentido dos pensamentos apresentados.

Não custa insistir, portanto, num ponto importantíssimo. A superação do nosso atual modelo de sociedade, desigual e excludente, passa pela radical democratização da comunicação social, sem afetar um milímetro sequer a liberdade de imprensa e de manifestação. A enorme concentração da mídia (em poucos grupos econômicos e veículos de informação) é um dos principais sustentáculos do perverso quadro social observado entre nós.

Anoto, por dever de justiça, a elegância e cordialidade do tratamento a mim dispensado, em todas as ocasiões, pelos profissionais do Correio Braziliense/TV Brasília, a começar pela editora-chefe Ana Dubeux. Ocorre que a elegância/cordialidade referidas não eliminam uma atuação jornalística voltada para intervenções bem específicas no quadro sociopolítico vigente (em boa medida para mantê-lo).

Aldemario Senador 500

Veja a entrevista: www.youtube.com/embed/kYWsldOAr2w

ALDEMARIO PARTICIPA DE SABATINA DA TV BRASÍLIA E CORREIO BRAZILIENSE NESTA TERÇA (23/09)
23.09.2014

O Correio Braziliense e a TV Brasília iniciam, nesta segunda-feira (22/09), uma rodada de entrevistas individuais com os candidatos de Brasília ao Senado Federal. Em cada edição, sempre às 19h30, o concorrente terá, entre perguntas e respostas, oito minutos de permanência no ar. O candidato pelo PSOl, Aldemario Araújo, será entrevistado hoje (23/09), onde irá expor as propostas que pretende colocar em prática na Casa. A programação vai ao ar no Jornal Local 2ª edição e também pode ser acompanhada pelo site: www.correiobraziliense.com.br.

Entram em pauta a discussão sobre o papel de um senador, propostas e características do Senado e a importância de representar os interesses da cidade no Governo Federal. As perguntas serão formuladas pela editora do caderno de Cidades do Correio, Ana Maria Campos, e pela equipe da TV. É a primeira vez que a TV Brasília e o Correio realizam, juntos, um especial de entrevistas para os candidatos a senador.

Regras

No caso da sabatina com os concorrentes ao Senado, para que nenhum dos elegíveis ultrapasse o tempo estabelecido durante o programa, a ideia é que os temas sejam abrangentes, mas com perguntas direcionadas. Assim, a entrevista será conduzida de forma que não haja cortes nem respostas incompletas. Nesta ocasião, o interesse é de que o eleitor conheça melhor os candidatos e possa, com acesso às informações sobre cada um deles, direcionar melhor seu voto.

Fonte: Correio Braziliense

ALDEMARIO É O ÚNICO CANDIDATO DO DF AO SENADO FEDERAL INDICADO PELO PÚBLICO LGBT
19.09.2014

O candidato do PSOL-DF ao Senado Federal, Aldemario Araújo, é o único postulante ao cargo, pelo Distrito Federal, indicado pelo público LGBT. A indicação de voto para o público de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros é realizada pelo site votelgbt.org. A iniciativa é suprapartidária, ou seja, não é realizada sob a responsabilidade de partidos, nem por eles paga.

O site, que entrou no ar no dia 08/09, reúne apenas candidatos com propostas concretas pró-LGBT, dividindo-os por estado e por cargo. Entram na lista candidatos a deputado distrital ou estadual, deputado federal e senador. O Vote LGBT é coordenado por oito pessoas de três estados: São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

O Grupo LGBT Brasil, presente no Facebook, também identifica Aldemario Araújo como o único candidato ao Senado no Distrito Federal comprometido com a causa LGBT.

As propostas de Aldemario para o público LGBT são norteadas pelo programa nacional da candidata a presidente da República pelo PSOL, Luciana Genro. Como prioridade está o combate a todas as formas de preconceito por orientação sexual e/ou identidade ou expressão de gênero; a garantia de igualdade jurídica para a população LGBT em todos os âmbitos; a elaboração participativa através do diálogo permanente com os movimentos sociais e a comunidade, sem dirigismos partidários, de políticas públicas visando combater o preconceito; e garantir a igualdade e promover a inclusão social da população LGBT, entendendo que essas políticas devam estar presentes em todas as áreas de governo.

Consta ainda no programa, a criminalização da discriminação contra LGBT e implantação de políticas concretas de combate sistêmico à homofobia, que defende uma política integral de combate a todas as formas de preconceito que não se limite à legislação penal e não aumente o estado penal, que vitima principalmente os mais pobres, os negros e os moradores das periferias. A criação de um observatório para monitoramento da violência homofóbica, que permitirá a formulação de políticas públicas mais eficientes para prevenção e treinamento de servidores públicos para lidar com esses casos, também faz parte do programa.

As propostas contemplam ainda a constitucionalização da proteção às LGBTs e a todas as formas de família; a alteração o Código Civil para assegurar a conquista do casamento civil igualitário; a garantia do direito à autodefinição da identidade de gênero; a garantia do direito de travestis e transexuais à saúde integral; a revisão de políticas públicas de combate ao HIV e DSTs com conscientização e atendimento das LGBTs; a implantação do kit “Escola sem Homofobia” e revisão dos materiais já existentes; a qualificação dos servidores públicos para o atendimento à população LGBT; e o fortalecimento da participação direta das LGBTs.

Saiba mais

“Sempre que se fala em questões LGBT, a maioria pensa que se trata apenas de direitos para homossexuais e bissexuais, mas poucos ainda sabem que também há heterossexuais na comunidade LGBT.

Calma que te explicamos.

A última letrinha da sigla LGBT diz respeito às pessoas trans. Orientação sexual e identidade de gênero são duas coisas completamente distintas. A orientação sexual diz respeito ao desejo, ao que cada um se sente atraído. Quem sente atração apenas pelo sexo oposto, como a maioria das pessoas, é heterossexual. Quem sente atração apenas pelo mesmo sexo é homossexual. Quem sente pelo dois é bissexual. E, ao contrário do que muitos pensam, isso não é algo que se escolha. É simplesmente como o corpo de cada pessoa funciona. É como ser canhoto, destro ou ambidestro.

Já a identidade de gênero diz respeito a como cada um se enxerga. O mais comum é as pessoas terem a mesma identidade de gênero que seu sexo biológico. O termo técnico para estas pessoas são homens cis e mulheres cis. Agora, uma pessoa que nasce com o corpo biológico masculino, mas se identifica como mulher, é uma mulher trans, independente de já ter feito a cirurgia de troca de sexo ou não. Da mesma forma, alguém que nasceu com corpo feminino, mas tem alma (pra usar um termo mais metafísico) de homem, é um homem trans. E dentro do grupo das pessoas trans há homossexuais, bissexuais e heterossexuais. Um homem trans que se sinta atraído apenas por mulheres é heterossexual. Uma mulher trans que sente atração apenas por mulheres é lésbica. E assim por diante. Entendeu?

E as pessoas trans são justamente as mais marginalizadas na nossa sociedade. Infelizmente, sofrem preconceito até mesmo de homossexuais. São quem mais tem dificuldade em arranjar emprego, por exemplo – para grande parte não sobra outra opção a não ser a prostituição. Além disso, as pessoas trans praticamente não têm a opção de ficar dentro do armário para passarem despercebidas e sofrem os ataques mais violentos, pois geralmente a diferença delas em relação aos demais é explícita em sua aparência física. Aliás, o termo correto para designar o preconceito que eles sofrem é transfobia, e não homofobia.

Por isto, é muito importante saber se seu candidato tem propostas para essa população. Saiba se ele tem propostas de inclusão social e de melhorias para o atendimento de pessoas trans na rede de saúde pública.” (Fonte: http://www.votelgbt.org/category/blog).

ALDEMARIO DIVULGA A ÍNTEGRA DAS RESPOSTAS DADAS AO JORNAL CORREIO BRAZILIENSE
16.09.2014

O jornal Correio Braziliense fez cinco perguntas, envolvendo temas polêmicos em discussão no parlamento, aos candidatos a Senador pelo Distrito Federal. Em sua edição de 16 de setembro, o jornal publicou as respostas dadas pelos candidatos.

As respostas não foram divulgadas na íntegra. Confira logo abaixo o inteiro teor das respostas dadas por Aldemario Araujo, candidato a Senador pelo PSOL/DF.

1) É contra ou a favor do casamento homoafetivo?

Precisamos construir uma sociedade livre, justa e solidária, sem preconceitos, discriminações ou opressões. Aliás, esse objetivo está expressamente inscrito na Constituição. Assim, não podemos negar direitos, inclusive de casamento, por conta da orientação sexual, do gênero, da cor ou da convicção religiosa. A realização de cada projeto individual de felicidade deve ser respeitada e tolerada, por conta da dignidade própria de cada pessoa humana. Cada partícipe da comunidade LGBT é um cidadão (ou cidadã), pagador(a) de impostos, pai, mãe, filho, filha, tem sangue correndo nas veias, chora, ri, em suma, vive, com deveres e direitos, como todos os demais membros da sociedade.

2) Votaria a favor da descriminalização da maconha? E para uso medicinal?

Esse tema precisa ser tratado sem hipocrisia. O álcool, por exemplo, devidamente legalizado, mata e mutila milhares de pessoas anualmente. A descriminalização da maconha, mais especificamente a regulamentação da produção, comercialização e consumo, no âmbito de uma ampla política pública de enfrentamento de todas as questões relacionadas com todos os tipos de drogas, inclusive os usos recreativo e medicinal, é uma necessidade no Brasil e no mundo. A chamada “política de guerra às drogas” fracassou em toda parte, gera cada vez mais violência e corrupção, gastos públicos altíssimos, lucros enormes para a indústria de armas e um forte movimento financeiro de “lavagem de dinheiro”.

3) Qual a sua opinião sobre a legalização do aborto?

O assunto é complexo e envolve um debate com fortes conotações sociais, morais, religiosas e científicas. Nesse campo, não cabe o falso moralismo. Acontecem mais de um milhão de abortos clandestinos no Brasil a cada ano. A cada dois dias, uma brasileira (pobre) perde a vida por aborto inseguro. As internações por complicações decorrentes de abortos chegam ao número de 250 mil por ano. Precisamos, portanto, construir uma política pública de grande alcance, baseada na legalidade da interrupção da gravidez e no amparo material e psicológico à gestante para decidir qual o melhor caminho a seguir. Pessoalmente, por razões morais e filosóficas, não recomendo ou sugiro o aborto, mas essa deve ser uma decisão de cada gestante amparada pela família, pela sociedade e pelo Estado num ambiente em que o ato não seja criminalizado.

4) Qual contribuição um senador pode dar para combater a violência no DF e Entorno?

Os epidêmicos índices de violência no Brasil, no DF e no entorno são estarrecedores. Somente uma sociedade profundamente desigual, embora seja uma das maiores economias do mundo, pode produzir esse trágico cenário de “guerra” não-declarada. É preciso, portanto, uma atuação parlamentar ativa na origem do problema buscando inverter a lógica do modelo socioeconômico com políticas públicas de forte redistribuição de renda e investimentos vultosos nas áreas de educação, cultura, esporte e lazer. Trabalhar na desmilitarização da segurança pública também é essencial. A política de segurança pública não deve ser voltada para o efeito da criminalidade (aumentar o número de prisões, em regra de jovens, negros e pobres). A prevenção, em suas múltiplas dimensões socioeconômicas, deve ser o foco da política de segurança.

5) Votaria a favor da redução da maioridade penal?

A redução da maioridade penal não resolveria os alarmantes índices de violência. A única consequência certa seria o aumento das já consideráveis populações carcerárias compostas pelos integrantes das classes populares mais sofridas e marginalizadas. A energia da atuação parlamentar deve ser voltada para combater as causas socioeconômicas da criminalidade entre os jovens com menos de 18 anos e inverter as políticas de segurança pública baseadas na militarização, fragilização dos direitos humanos e preconceito contra a pobreza. A redução da maioridade não teria o meu voto. Votar nesse sentido seria um ato de mera demagogia para satisfazer o clamor imediatista contra a violência crescente.

ELEIÇÃO PARA O SENADO NO DF: O FINANCIAMENTO DAS CAMPANHAS E OS INTERESSES DEFENDIDOS PELOS CANDIDATOS
12.09.2014

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, no último sábado (06/09), a 2ª parcial de prestação de contas os candidatos, comitês financeiros e partidos políticos referente às Eleições 2014. O Distrito Federal conta com oito candidaturas para o Senado Federal e seis candidatos que disputam o governo do DF.

Para verificar o financiamento eleitoral dos candidatos ao Senado é preciso observar a arrecadação direta de valores por parte dos candidatos e a arrecadação realizada pelos respectivos candidatos a Governador.

A avaliação do financiamento eleitoral dos candidatos a governador é essencial porque boa parte das campanhas ao Senado, provavelmente a maior parte, depende da “estrutura” montada pelos postulantes ao Palácio do Buriti. Essa “estrutura” envolve material impresso, cavaletes, comitês, cabos eleitorais, pessoal de apoio, programas de rádio e televisão, entre outros.

Veja na imagem a seguir os números de arrecadação dos candidatos de cada partido ou coligação:

Receitas1e2

Analisando os dados, é possível destacar que a soma das receitas de todos os candidatos dos partidos de esquerda representam menos do que 4% (quatro por cento) da arrecadação dos partidos de centro e de direita.

As fontes de receitas “Comitê Financeiro” e “Direção Nacional”, indicadas na prestação de contas das candidaturas de Sandra Quezado, Rollemberg e Reguffe, escondem os reais e efetivos financiadores das campanhas. Porém, considerando as informações disponíveis acerca das contribuições para o PSDB, PSB e PDT, é possível afirmar que o dinheiro vem de grandes empresas, como bancos, construtoras e empreiteiras.

A empresa VIA ENGENHARIA praticamente sustenta sozinha as candidaturas Pitiman-Sandra, e ainda contribuiu com meio milhão de reais para as candidaturas Agnelo-Magela.

É preciso que o cidadão analise esses dados e responda a seguinte pergunta: se um desses candidatos, que tem sua campanha financiada por grandes grupos econômicos, for eleito, ele vai defender os interesses, anseios e direitos da maioria da população ou vai defender os interesses de quem financiou a campanha eleitoral?

Informações e foto – Site do TSE

Veja o texto escrito por ALDEMARIO Senador 500: http://www.aldemario.adv.br/senador/quemfinanciasenado.pdf

EM ENTREVISTA AO VIVO NO DF NO AR, ALDEMARIO DESTACA CAMPANHA SEM INFLUÊNCIA DO PODER ECONÔMICO
10.09.2014

Aldemario Araujo, candidato ao Senado Federal pelo PSOL, participou do programa DF no Ar, da Rede Record, na manhã desta terça-feira (09/09). Ao iniciar sua entrevista, que durou mais de 12 minutos, Aldemario afirmou que deseja ganhar uma eleição de forma limpa. “Se for para ganhar a eleição de forma equivocada, com contribuições de empresas, vendendo o mandato, comprando cabos eleitorais, votos, essa vitória eleitoral não me interessa”.

O candidato foi questionado pelo apresentador sobre os problemas que a candidata à presidência da República, Luciana Genro, enfrentará por não ter maioria no Congresso Nacional, caso seja eleita. Segundo Aldemario, é possível governar sem essa maioria. “A política virou um balcão de negócios em que a governabilidade se faz a partir de liberação de emendas, ocupação de cargos comissionados. O que o PSOL faz é uma inversão nessa lógica de fazer política, em que a participação popular é que, efetivamente, dê a condição de governabilidade”.

Questionado sobre o medo de retaliação por parte do eleitor por integrar o PSOL, que participou das manifestações de 2013, o candidato afirmou que os militantes do partido apóiam a mobilização popular. “O PSOL aposta na conscientização política da população, mas em nenhum momento sustentamos que esse tipo de mobilização seja feita de forma violenta, com depredação do patrimônio público e privado”, ressalta.

Em relação às propostas de Aldemario Araujo, o apresentador do DF no Ar destaca os 26 pontos específicos para o combate a corrupção. “Esse combate não é uma tentativa de converter o corrupto em não-corrupto. Esse processo consiste em identificar as causas da corrupção e assim construir as medidas que irão combater esse fenômeno”, disse o candidato.

A participação de candidatos do PSOL na 17ª Parada do Orgulho LGBTS de Brasília também foi lembrada durante a entrevista. “Nós temos uma sociedade que impera uma cultura de intolerância, que não é aquela que a sociedade brasileira deve cultivar. A Constituição Federal nos diz que devemos constituir uma sociedade livre, justa, solidária e sem preconceito, por isso é preciso que a gente aposte numa sociedade em que as pessoas tenham liberdade de exercício das suas várias opções sexuais ou religiosas”, destacou Aldemario.

O apresentador também questionou sobre a realidade dos impostos pagos atualmente pelos brasileiros, e de acordo com Aldemario é necessária uma reforma tributária. “Nós precisamos tratar sobre o tema na perspectiva correta. A profunda mudança no sistema tributário deve ser feita partindo da premissa de que quem tem mais pagar mais, quem tem menos paga menos. Precisamos desonerar o trabalhador que, atualmente, é quem responde pela maior parte da tributação”.

Respondendo sobre a proposta de auditar a dívida pública, o candidato do PSOL afirma que essa necessidade é constitucional. “Essa auditoria está prevista na Constituição de 1988, o problema é que até hoje o poder público nunca fez. A proposta que nós apresentamos não é nenhuma novidade, e sim uma exigência constitucional. Estamos tratando de algo que é completamente fundamental, pois 40% do orçamento federal é destinado ao pagamento do serviço dessa dívida, ou seja, por isso que falta dinheiro para educação, saúde, transporte”.

Em suas considerações finais, Aldemario afirmou que os demais candidatos são iguais. “Todos os candidato que já passaram e passarão por este programa, direta ou indiretamente, são financiados por grandes grupos econômicos e não irão defender os interesses do povo acima dos interesses de quem financiou as campanhas. Nós do PSOL fazemos questão de não termos financiamento de campanha justamente para ser a diferença”.

Veja a íntegra da entrevista no vídeo abaixo:

ALDEMARIO E TONINHO MARCAM PRESENÇA NA 17ª PARADA DO ORGULHO LGBTS DE BRASÍLIA
08.09.2014

Milhares de pessoas se reuniram na 17ª Parada do Orgulho LGBTS (Lésbicas, Gays, Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) de Brasília, neste 7 de setembro, na altura da 112 Sul. Os candidatos majoritários do PSOL/DF, Toninho (Governador) e Aldemario (Senador) estiveram presentes. Vários candidatos proporcionais do PSOL/DF também prestigiaram o evento, como Fábio Félix, Maninha, Rafa Madeira e Toncá Buriti.

Aldemario, candidato ao Senado pelo PSOL/DF, destacou algumas de suas propostas programáticas, como a participação ativa na luta contra as várias e inaceitáveis modalidades de discriminações, preconceitos e opressões que tristemente são verificadas na sociedade brasileira em razão da cor, classe, origem social, gênero, orientação sexual, opção religiosa e etc.

“Uma sociedade livre, justa e solidária não pode ser construída com base no preconceito e na intolerância. A diversidade dos projetos humanos de felicidade deve ser respeitada. Para a comunidade LGBT valem os mesmos deveres, e devem valer os mesmos direitos dos demais cidadãos”, afirmou Aldemario.

ALDEMARIO FAZ CAMPANHA LIMPA E NÃO RECEBE NOTIFICAÇÃO DO TRE
05.09.2014

Dos 1.146 candidatos registrados, pelo menos 700 já foram notificados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) para retirar propaganda eleitoral irregular das vias públicas. O candidato ao Senado Federal pelo PSOL, Aldemario Araujo, não entrou nessa lista por manter uma campanha limpa, sem o uso de cartazes, cavaletes, faixas e etc.

Desde o início de sua candidatura, Aldemario não aceita financiamento eleitoral por empresas, não possui cabos eleitorais pagos, não faz carreatas nem usa carros de som. Reuniões, palestras, site e mídias sociais são as formas de divulgação da campanha de Aldemario para o Senado.

Desde que foi iniciada a propaganda no dia 6 de julho, o tribunal já recolheu mais de sete mil placas e cavaletes no Plano Piloto e cidades-satélites, que correspondem a mais de 30 toneladas. O Juiz Daniel Eduardo Branco Carnacchioni, da Comissão de Fiscalização da Propaganda Eleitoral do TRE-DF, disse hoje que a propaganda irregular sujeita candidatos e partidos a multas – a partir de R$ 2 mil – e ações a cargo do Ministério Público Eleitoral.

Ele explicou que a propaganda eleitoral (com faixas, placas e cavaletes) em vias públicas é permitida entre 6 e 22 horas. A partir daí, ela tem que ser retirada. Do contrário, será recolhida por agentes da Comissão de Fiscalização e levada para um depósito em Taguatinga. Semanalmente, a comissão promove operações noturnas a partir de denúncias enviadas ao TRE-DF através da internet.

O Tribunal Regional Eleitoral já recebeu este ano cerca de três mil denúncias de propaganda irregular. Elas são analisadas por três juízes que integram a Comissão de Fiscalização. Na maioria dos casos, objeto de denúncias, os candidatos ou partidos têm 48 horas para retirar cavaletes, placas ou faixas. O magistrado destacou que as peças publicitárias expostas em vias públicas não podem, por exemplo, atrapalhar a visão dos motoristas, nem dificultar os pedestres.

Do total de 30 toneladas apreendidas, 90% estavam expostas durante o horário proibido – das 22 às 6 horas da manhã. Terminada a campanha eleitoral, todo o material recolhido poderá ser doado a entidades especializadas em reciclagem, o que ainda será decidido pelo TRE-DF.

(Com informações do TRE)

LUCIANA GENRO, ALDEMARIO E TONINHO SÃO ACLAMADOS POR ALUNOS DA UNB
05.09.2014

Mais de 400 pessoas lotaram a Praça Chico Mendes, no Campus Darcy Ribeiro, na Universidade de Brasília (UnB), no final da tarde desta quinta-feira (04/09), para ouvir a candidata à presidência da República pelo PSOL, Luciana Genro, expor sua plataforma de governo e suas propostas para a juventude.

Aldemario, que participou do evento, recordou o histórico de lutas do partido e sua militância em Brasília. “Estou no PSOL há dez anos lutando contras as discriminações, opressões e injustiças”, comentou. O candidato do PSOL ao governo do Distrito Federal, Toninho, também estava presente. Ele saudou a presença da candidata no Distrito Federal e sua disposição em dialogar com a juventude. “Luciana, seja bem-vinda ao Distrito Federal. Sua campanha inspira nossa luta na capital da República”, comemorou.

Ao todo, foram realizadas mais de 100 perguntas à Luciana Genro. Espontaneamente, um grupo de estudantes da UnB decidiu articular a criação de um comitê de apoio à sua candidatura na universidade. A primeira reunião do grupo ocorrerá na próxima terça-feira (09/09), no ICC Norte do Campus Darcy Ribeiro.

Durante seu pronunciamento, Luciana Genro destacou os principais pontos do programa de governo do PSOL para a política econômica, com o fim do tripé econômico, a taxação das grandes fortunas e a auditoria na dívida pública. “Assim teremos mais recursos para investir nas áreas sociais, especialmente na educação”, ressaltou.

A candidata defendeu a universalização do ensino público superior e a destinação de 10% da receita corrente bruta do país para a Educação. Luciana também falou sobre temas que as três candidaturas do sistema não tocam e consideram polêmicos, como a descriminalização da maconha e do aborto e políticas públicas que contemplem os direitos da população LGBT, como o casamento civil igualitário e a lei de identidade de gênero para travestis e transexuais.

Neste ponto, Luciana apontou a contradição dos adversários. “O compromisso da Marina com os direitos LGBTs não durou 24 horas e quatro tweets do Malafaia. E a Dilma agora se coloca a favor da criminalização da homofobia, mas foi ela quem cedeu às bancadas mais conservadoras do Congresso e vetou o programa de combate à homofobia nas escolas”, disse.

Fonte: Site Luciana Genro

ALDEMARIO SE DESTACA EM DEBATE DA 98.1 FM
02.09.2014

O candidato Aldemario Araújo (PSOL) participou do primeiro debate entre candidatos ao cargo de senador realizado em Brasília, na tarde desta quarta-feira (27/8). O evento foi promovido pela Agência Abraço, juntamente com a Abraço-DF/Entorno e das Rádios Comunitárias do Distrito Federal. O debate foi transmitido, ao vivo, por mais de 20 emissoras de rádios comunitárias. Aldemario se sobressaiu em relação aos demais candidatos presentes ao responder objetivamente todas as perguntas.

Em seu primeiro momento no encontro, Aldemario contou sua história brevemente e disse que está concorrendo a um cargo eletivo pela primeira vez. “Apresento minha candidatura com a clara intenção de fazer a diferença tanto durante a campanha eleitoral, quanto durante o mandato. Vamos lutar para acabar com essa inversão das prioridades do governo que favorece uma minoria privilegiada e esquece a maioria da população. Nossa campanha está sendo feita sem financiamento de empresas, sem pagamento de cabos eleitorais e sem sujar as ruas com cavaletes e cartazes”, disse.

No segundo bloco do debate, Aldemario foi questionado sobre o transporte e a mobilidade urbana. Segundo ele, especialistas dizem que Brasília vai parar em 5 a 10 anos e que o atual sistema de transporte baseado em veículos particulares e em frota de ônibus precárias não funciona. “O mundo já vive a realidade em que o transporte coletivo se faz sobre trilhos, ou seja, metrô, veículo leve sobre trilhos e outras modalidades do gênero. O transporte sobre trilhos é a solução social e técnica mais adequada para longas distâncias. Um exemplo claro é a adoção do BRT, ligando o Gama ao Plano Piloto, em substituição de uma linha de metrô que já estava planejada. Nós temos o caos instalado nesse trajeto”.

A segunda pergunta feita ao candidato do PSOL foi da Rádio Comunitária Comunidade, do Gama, sobre o monopólio da grande imprensa. Aldemario afirmou que “vivemos a ditadura dos grandes meios de comunicação. Essa estrutura que concentra a mídia em grandes grupos econômicos sufoca as iniciativas como as das rádios comunitárias. Vamos utilizar os vários canais institucionais, inclusive do parlamento, para que esse segmento seja ouvido. Realizar audiências públicas com o objetivo de identificar os problemas e apontar as soluções. Essa é uma luta extremamente difícil, mas que com o apoio de grupos interessados no assunto podemos ter uma perspectiva melhor da que temos atualmente”.

No final do debate, o candidato Jamil Magari (PCB) questionou Aldemario Araújo sobre como ele irá intervir no Congresso Nacional para fazer suas propostas caminharem. O candidato do PSOL disse que seu mandato será popular e democrático. “Nosso trabalho será sustentado nos setores organizados da sociedade civil, nos trabalhadores e nos estudantes. E uma das minhas propostas é justamente criar um comitê formado por pessoas indicadas pela sociedade civil para apoiar e fiscalizar o mandato, garantindo que o mandato esteja diretamente ligado aos interesses populares”.

PSOL, ALDEMARIO E TONINHO DEFENDEM “LEI DA FICHA LIMPA” E TSE BARRA ARRUDA DAS ELEIÇÕES DE 2014
02.09.2014

Aldemario Araujo, candidato ao Senado pelo PSOL, comemorou a negativa do registro da candidatura de José Roberto Arruda (PR) ao governo do Distrito Federal pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na noite desta terça-feira (26/8). Por seis votos a favor e um contra, a decisão de impedir que Arruda participe das eleições de 2014 está mantida. A Corte Superior Eleitoral conservou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), que acatou o pedido de impugnação feito pelo PSOL, Aldemario e Toninho do PSOL.

Aldemario, que também é autor do pedido e realizou sustentação oral no tribunal eleitoral, afirmou que Arruda é ficha suja. “O TSE cumpriu seu papel e não deixou que o Distrito Federal vivesse novamente o filme de terror, como há alguns anos atrás. A impugnação de Arruda representa a vitória da Lei da Ficha Limpa, que foi proposta por diversos segmentos da sociedade civil organizada através de mais de um milhão de assinaturas. Hoje, a democracia se fortaleceu”.

Dentre as diversas contrarrazões apresentadas, o documento protocolado pelo diretório do PSOL afirma que “a presença do senhor José Roberto Arruda como candidato nas eleições de 2014 no Distrito Federal é motivo de inquietação e vergonha para a sociedade do Distrito Federal. A participação atrevida e petulante do artífice maior do “Mensalão do DEM” e outras deletérias práticas de improbidade administrativa no pleito eleitoral desafia os mais elementares padrões de ética e moralidade no trato da coisa pública”.

A representação ainda ataca diretamente a defesa de Arruda, que se sustenta basicamente nos prazos de registro da candidatura. “Não há como a “Lei da Ficha Limpa” sucumbir diante de uma mera fixação de prazo ou um aspecto meramente procedimental. Se o princípio constitucional da presunção de inocência não prevaleceu sobre os valores e princípios subjacentes à “Lei da Ficha Limpa”, não será um simples prazo procedimental definido em lei ordinária que alcançará esse nefasto intento”, consta no documento.

No TSE, o ministro-relator Paulo Henrique Neves, o presidente da Corte, Dias Toffoli, e os ministros Admar Gonzaga, Luis Fux, Laurita Vaz e João Otávio Noronha negaram o registro de Arruda. Apenas o ministro Gilmar Mendes votou a favor.

O DESAFIO DE USAR POUCOS RECURSOS
01.09.2014

Candidato ao Senado pelo PSOL defende uma campanha simples, sem grandes financiamentos

Advogado de longa carreira, respeitado tanto pelo mercado quanto pela OAB, pela primeira vez disputando eleições, o candidato ao Senado do PSOL, Aldemário Araújo, se esforça para fazer uma campanha sem grandes recursos. Considerado uma possibilidade real de renovação no cenário político, existe um motivo em especial para que Araújo aposte nesse modelo de campanha: ele não quer que doações influenciem um possível mandato. “Quando você tem contribuições de grandes grupos econômicos, cria-se a mais importante das interrogações: esse que se elege financiado representará que interesses?”, questiona. Por isso, Aldemário tenta fazer uma campanha “alternativa”, apostando até no que ele chama de comício domiciliar. Defende ainda não uma reforma tributária, e sim fiscal.

Por ser procurador da Fazenda, o senhor possui conhecimento em tributação. Qual é o melhor jeito de se fazer uma reforma tributária?

Acredito em uma premissa diferente do discurso que a gente escuta sempre, de que a carga tributária é alta e precisa ser reduzida. O que eu digo e, aliás, o que o PSOL diz, é que precisamos de uma reforma com justiça fiscal. Existe nesse País gente pagando muito tributo e outros pagando muito pouco. Quando você olha para a chamada carga tributária média, de 35% do PIB, você observa que boa parte da população trabalhadora paga mais do que 35%. A carga sobre o trabalho, quando você junta tributação sobre o consumo, imposto de renda, isso passa desses 35%. Por outro lado, em sete segmentos da sociedade os tributos são baixíssimos, como por exemplo, o mercado financeiro. Hoje, quem tem lanchas e helicópteros não paga IPVA. Em suma, é preciso aumentar a tributação sobre capital, patrimônio, especulação financeira e instituir o imposto sobre grandes fortunas, que a Constituição prevê desde 1988, mas nunca foi colocado em prática.

Um mandato no Senado pode promover essa reforma?

Pode ajudar a fazer isso. A reforma tributária precisa passar pelo Congresso, votada na Câmara e no Senado. Não necessariamente na forma de emendas à Constituição, mas através de leis. Portanto, quanto mais mandatos parlamentares comprometidos com essas ideias, com esses interesses, mais fácil será aprovar a reforma tributária.

Essa é sua principal bandeira?

Não diria que é a principal, mas uma delas. Uma candidatura ao parlamento se insere em todas as discussões relevantes no País, de natureza econômica, social, políticas públicas, reforma política. Então, essa é uma das questões a serem levantadas. Por exemplo, a reforma política é um tema extremamente relevante e precisa ser enfrentado, mas precisa ser uma reforma efetiva e não esses cosméticos que o Congresso anda fazendo, de diminuição de tamanho de adesivo. Precisa ser uma reforma que consiga responder o anseio da sociedade de que você tenha representações políticas legítimas, que o eleitor se identifique. Isso passa por algumas definições importantes. Uma delas, que está cada dia mais evidente, é o financiamento de campanha eleitoral. Estamos acompanhando notícias cada dia mais estranhas sobre financiamento, quando você tem contribuições de grandes grupos econômicos financiando candidaturas, o que cria a mais importante das interrogações: esse que se elege financiado por esses interesses representará que interesses? Qualquer criança consegue identificar que os interesses defendidos no parlamento e no governo terão uma correspondência direta com o perfil do financiamento. O financiamento não pode ser feito por empresas. O ideal é financiamento público, combinado com a doação de pessoas físicas.

Como está a sua campanha, sem doações de empresas?

Como é possível fazer uma campanha sem gastos milionários? Primeiro, se você abolir cabos eleitorais pagos, um gasto absurdo hoje. A gente encontra pessoas nas ruas que dizem que estão recebendo até R$ 1 mil por mês. Aí você multiplica isso por 500 pessoas, por três meses. Se você suprime a campanha baseada em compra, com todas as letras, de lideranças comunitárias, se você suprimir as estruturas milionárias de marketing, é subtraída outra parte. Esses dois elementos suprimem 95% dos gastos de campanha. É possível se fazer uma eleição com material de propaganda – folders, panfletos – que são distribuídos pelo próprio candidato, por militantes e simpatizantes. Também temos uma atividade muito intensa de conversa com os eleitores. Eu costumo fazer o que nós chamamos de comício domiciliar. Fazemos uma quantidade enorme de pessoas, das mais variadas áreas, advogados, médicos, estudantes, até amigos e familiares. Aí discutimos políticas e propostas. Isso termina em uma campanha que não está vinculada a nenhum interesse que vá ser cobrado depois, fazer essa cobrança.

O senhor acredita que o PSOL ainda enfrenta a resistência por parte de pessoas que associam o partido a atos de vandalismo?

Acredito que sim. Já ouvi isso, embora com pouca intensidade. Até porque a grande mídia tentou fazer essa associação com o PSOL e movimentos anarquistas e black blocs. O partido entende que essas práticas políticas não são adequadas. O caminho do avanço social, institucional, político é o caminho da participação, mobilização, pressão. O partido sempre teve isso muito claro. O caminho é ajudar, colaborar com as mobilizações, a atividade política, a organização dos movimentos sociais. Esse comportamento de fundo anarquista não é o que o partido defende. Fonte: Da redação do Jornal de Brasília